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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Virus ( Daniel) sala 9

Virus
Vírus da Gripe Classificação científica
Domínio: Aphanobionta Reino:Não tem ordens
Caudovirales Mononegavirales Nidovirales Viroidales
Vírus é uma partícula basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bactéria e archaea). Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucléico (seja DNA ou RNA) cercada por alguma estrutura protetora consistente de proteína também conhecida como envelope protéico ou cápsula protéica; ou feita de proteína e lipídio. Das 1.739.600 espécies de seres vivos existentes, os vírus representam 3.600 espécies.
Taxonomia viral
Estrutura viral
Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos virus são designados de adenovírus.
Vírus 2
Vírus tipicamente consistem de uma cápsula de proteína chamada capsídeo, que armazena e protege o material genético viral. O envelope, normalmente derivado da membrana celular do hospedeiro anterior, envolve o capsídeo em alguns vírus, enquanto noutros não existe, sendo o capsídeo a estrutura mais externa. Ele protege o genoma viral contido nele e também provém o mecanismo pelo qual o vírus invade seu próximo hospedeiro.
Os príons (ou priões) são agentes ainda mais simples que os vírus. Não possuem ácido nucleico, sendo constituídos por proteínas alteradas que têm a capacidade de converter proteínas semelhantes mas não alteradas à sua configuração insolúvel, precipitando em cristais que causam danos às células.
O capsídeo e o envelope viral
O capsídeo é formado por várias subunidades protéicas (capsômeros). Pode ter estrutura helicoidal ou icosaédrica e é extremamente regular. Em muitos vírus o capsídeo é a estrutura externa, noutros casos, existe um envelope de estrutura bilipídica composto por fosfolípidos e algumas proteínas membranares, semelhante às membranas celulares das células, de quem é "roubado". O capsídeo e o envelope guardam o frágil ácido nucleico, DNA ou RNA.
Esta porção periférica possibilita ao vírus identificar as células que ele pode parasitar e, em certos vírus, facilita a penetração nas mesmas.
O capsídeo somado ao material genético viral (gene) forma o nucleocapsídeo
O genoma viral
Os vírus e agentes sub-virais possuem pouco ácido nucleico, e até pouco tempo acreditava-se que possuíam apenas um deles, ou DNA ou RNA, entretanto, descobriram-se vírus com DNA e RNA (citomegalovírus), ao mesmo tempo, diferente dos outros vírus, que possuem um dos dois. Mas mesmo neste caso de vírus que possui DNA e RNA considera-se como vírus de DNA ja que este é seu material genetico de origem.
É nesta porção central possuidora da informação genética, que estão contidas, em código, todas as informações necessárias para produção de outros vírus iguais.
Vírus: seres vivos ou seres não vivos?
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate é primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a idéia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres
Vírus 3 vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem continua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc. Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos.
Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até ai todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem-aparentemente tão antiga como a própria vida-sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão.
A origem dos vírus
A origem dos vírus não é inteiramente clara, porém a explicação atualmente favorecida é que eles sejam derivados de seus próprios hospedeiros, originando-se de elementos transferíveis como plasmídeos ou transposons (elementos transponíveis, são segmentos de DNA que têm a capacidade de mover-se e replicar-se dentro de um determinado genoma). Também tem sido sugerido que eles possam representar micróbios extremamente reduzidos, que apareceram separadamente no caldo primordial que deu origem às primeiras células, ou que as diferentes variedades de vírus teriam tido origens diversas e independentes. Quando não estão se reproduzindo, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substâncias e não reagem a estímulos. No entanto, a sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos.
Outras partículas infectantes que são tão simples estruturalmente quanto os vírus incluem os viróides, virusóides, Satellite, Deltavirus (que na verdade são sattelites/viróides), e príons (proteína).
Doenças humanas virais
Exemplos de doenças causadas por vírus incluem a caxumba, raiva, rubéola, sarampo, hepatite, dengue, poliomielite, febre amarela.Também há a gripe, que é causado por uma variedade de vírus; a varicela ou catapora; varíola; meningite viral; AIDS, que é causada pelo HIV. Recentemente foi mostrado que o câncer cervical é causado ao menos em partes pelo papilomavirus (que causa papilomas, ou verrugas), representando a primeira evidência significante em humanos para uma ligação entre câncer e agentes virais.
Vírus 4
Prevenção e tratamento de doenças virais
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de matar. As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora, as vacinas para prevenir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das infecções virais. Os pacientes freqüentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência antibiótica em bactérias. Diz-se, às vezes, que a acção prudente é começar com um tratamento de antibióticos enquanto espera-se pelos resultados dos exames para determinar se os sintomas dos pacientes são causados por uma infecção por vírus ou bactérias.
Principais viroses humanas: gripe, hepatite (A, B e C), caxumba, sarampo, varicela (catapora), SIDA (AIDS), raiva (hidrofobia), dengue, febre amarela, poliomielite (paralisia infantil), rubéola, meningite, encefalite, herpes, febre hemorrágica, pneumonia, HLTV etc.
Podem Passar Por Mutações
O material genético dos vírus pode sofrer mutações e gerar grandes variedades a partir de um único tipo desses seres; um exemplo são as dezenas de diferentes tipos de vírus da gripe humana, gerados por mutações.
Exemplos
Algumas espécies de vírus listados por seus nomes comuns
• Adenovírus • Arenavírus
• Bunyavírus
• Coronavírus
• Filovírus
• Flavivírus
•Hepatite B
•Hepatite D
•Hepatite E
• Norovírus
• Ortomixovírus
• Papovavírus
• Paramixovírus
• Parvovírus

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